Residência Multiprofissional em Saúde da Família
  • Nota de Pesar

    Publicado em 04/10/2024 às 17:29

    Nota de Pesar pelo Falecimento do Professor Lucio Botelho

    É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do Professor Lúcio Botelho, ocorrido no dia 4 de outubro de 2024. Professor Lúcio foi um dos grandes nomes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dedicando-se de maneira exemplar à formação de profissionais de saúde e à consolidação das Residências Médicas e Multiprofissionais em Saúde.

    Como um dos coordenadores do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, sua atuação foi crucial para o desenvolvimento e fortalecimento do programa, sempre pautado na integração entre ensino, pesquisa e serviço, em prol de um cuidado mais humanizado e eficaz no Sistema Único de Saúde. Professor Lucio não apenas liderou com sabedoria e dedicação, mas também inspirou seus colegas e residentes com sua visão inovadora e compromisso com a qualidade da formação em saúde.

    Seu legado permanecerá vivo entre todos aqueles que tiveram o privilégio de compartilhar de sua trajetória. À família, amigos e colegas, estendemos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade, com a certeza de que sua contribuição para a saúde pública e a formação profissional continuará a influenciar muitas gerações.

    Coletivo do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família


  • Momento Integrado: A medicalização da vida, com o professor Charles Tesser

    Publicado em 25/09/2024 às 14:38

    Na próxima sexta-feira, dia 27/09, ocorrerá o Momento Integrado (MI) da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC. Nesta edição, o tema será “A medicalização da vida“, com o professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Charles Tesser. Terá início às 14h, na sala 105 do CCS.

    O MI constitui-se como um espaço de integração dos diferentes núcleos e campos do conhecimento, em que participam residentes, preceptores, tutores e professores da Residência. Trata-se de um momento privilegiado para debater temas e pautas que envolvem a Saúde da Família e aprofundar as trocas e construções coletivas do conhecimento.


  • Inscrições abertas para a Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC

    Publicado em 15/08/2024 às 17:06

    O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina está com inscrições abertas para o ingresso de novos residentes para o ano de 2025 nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Educação Física, Odontologia e Farmácia.

    O período de inscrições vai de 07 de agosto a 05 de setembro de 2024 através do link: https://enare-inscricao.conhecimento.fgv.br/.

    As vagas são destinadas aos municípios de Florianópolis, São José, Araranguá e Balneário Arroio do Silva, em Santa Catarina. No momento da inscrição, o candidato deverá selecionar “Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis” para a realização da prova e somente nas etapas subsequentes é que será elencado o município de atuação do residente.

    Neste ano, o Processo Seletivo será realizado por meio do Exame Nacional de Residência, também conhecido como Enare, que é uma avaliação realizada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC).

    O sistema de classificação do Enare é semelhante ao Enem/Sisu, em que o candidato obtém a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua escolha.

    Mais informações em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/ensino-e-pesquisa/exame-nacional-de-residencia-enare/area-do-candidato


  • Pensando uma agenda de pesquisa na atenção primária à saúde – um olhar a partir da Residência Multiprofissional em Saúde

    Publicado em 27/07/2024 às 18:25

    A pesquisa científica é um importante meio de avanço do conhecimento na sociedade atual, proporcionando melhorias na vida das pessoas. As vacinas que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, tem permitido a erradicação ou o controle de muitas doenças. No entanto, além desses avanços, o Coletivo da Residência em Saúde da Família da UFSC discutiu, em um Seminário de Pesquisa, a necessidade de avançar para uma agenda de pesquisa que contemple as necessidades dos territórios e, mais importante, das pessoas que vivem nesses espaços.

    A partir da discussão com representantes da gestão municipal em saúde, da docência e da comunidade, este texto reflete as discussões e apontamentos deste coletivo para uma agenda de pesquisas em saúde. Três dimensões ganharam notoriedade: o poder do território e da comunidade, a gestão de recursos e a avaliação dos processos de trabalho.

    Ressaltou-se a importância de as pesquisas em saúde respeitarem as necessidades locais, considerando o usuário como protagonista na saúde, dado que a participação social é um dos princípios do SUS. Outro ponto crucial diz respeito ao acesso à saúde, que apresenta um desequilíbrio entre a expansão do território e a oferta de serviços. A pesquisa científica deve prever este cenário, entendendo o contexto histórico de ocupação do espaço e reconhecendo o território e a população, fatores que sobrecarregam os serviços de saúde.

    A comunidade tem expectativas na resolução de problemas relacionados ao acesso, qualidade e recursos do atendimento em saúde, baseando-se na investigação científica. O Conselho Local de Saúde é visto como uma potencialidade que deve ser inserida no planejamento, execução e avaliação de uma pesquisa. O pesquisador poderia dialogar com os usuários, investigando junto a eles o que poderia ser feito para melhorar a atenção nos espaços de inserção da Atenção Primária à Saúde.

    Vale destacar, neste contexto, a territorialização, processo de identificação de grupos, famílias e indivíduos de um território adscrito, sendo uma etapa fundamental para o planejamento e implantação de ações. Aponta-se que, por vezes, este processo fica distante do pesquisador e da própria equipe de saúde. O desconhecimento do território distancia a pesquisa do usuário, fragilizando a promoção da saúde e a efetividade das intervenções em saúde.

    Outro tema pertinente é a gestão dos recursos, já apontado como um gargalo importante, especialmente no contexto de precarização do SUS no país. Destacam-se as práticas integrativas e complementares (como terapia comunitária, hortoterapia, auriculoterapia, entre outras) como alternativas para os profissionais de saúde, devendo também ser evidenciadas nas pesquisas científicas. O uso de tecnologias é outro ponto chave a ser utilizado na saúde. Muitas perguntas devem ser feitas no meio acadêmico sobre a gestão de recursos: quem são os profissionais de saúde? Qual a melhor forma de exercerem suas funções? Qual sua capacidade de produção de qualidade? Qual a demanda da população?

    Por fim, destaca-se a avaliação dos processos de trabalho, que encontra insuficientes ferramentas de análise dos diferentes aspectos, como resolutividade, capacidade de atendimento e satisfação do usuário. A falta de uma devolutiva das pesquisas realizadas impede que as descobertas sejam colocadas em prática pela gestão e pelos profissionais, melhorando o processo de trabalho. Esta avaliação deve contemplar todas as instâncias do serviço, utilizando os indicadores de saúde já existentes e discutindo-os em equipe.

    O contexto científico, por vezes, encontra-se desvinculado da realidade e deveria ser visto através das lacunas do serviço, visando a promoção de intervenções. O meio científico deve contribuir com a organização e construção dos processos de trabalho, entendendo os desafios dos diferentes espaços. A interdisciplinaridade neste processo é fundamental, visando explorar e ampliar as potencialidades das diferentes áreas. Outro tema enfatizado foi a intersetorialidade, em particular na dificuldade de integração dos diferentes espaços de saúde, especialmente nas áreas mais vulneráveis. Esta integração é válida para pesquisa, ensino e extensão.

    Por fim, ressalta-se a existência de documentos do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Florianópolis, que levantam temas relevantes como meio ambiente, ambiente de trabalho, formação de trabalhadores, interprofissionalidade, entre outros. Dado o cenário de desigualdades sociais, econômicas e ambientais decorrentes de problemas estruturais do país, a pesquisa científica na atenção primária à saúde deve caminhar ao lado de uma ciência cidadã que valorize os saberes e conhecimentos das pessoas nos territórios.

    Este texto foi elaborado pelo coletivo da Residência Multiprofissional em Saúde, durante o Seminário Integrado da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Residência, no dia 30 de abril de 2024.


  • Nota de Repúdio

    Publicado em 04/07/2024 às 15:41

    O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (REMULTISF) da UFSC repudia de forma veemente o Projeto de Lei 1.904/24, que criminaliza o aborto legal após 22 semanas de gestação, inclusive de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de estupro, equiparando-o ao crime de homicídio.

    A proposta, apresentada por deputados/as do Congresso Nacional e apoiada por setores ultraconservadores da sociedade, demonstra desconhecimento da saúde reprodutiva e viola direitos femininos. Ainda, ignora as violências e as desigualdades de gênero que atingem mulheres, além de reforçar a misoginia e a cultura do estupro. 

    Proibir e criminalizar o acesso ao aborto legal atenta contra direitos humanos fundamentais, o que representa retrocesso e risco à vida das mulheres.

    O Brasil apresenta elevadas taxas de estupro de crianças e adolescentes, e garantir direitos é obrigação do Estado brasileiro. A REMULTISF/UFSC, entidade que forma profissionais de saúde há 22 anos, aponta para a necessidade do amplo debate sobre gênero, violências e aborto nas Universidades, serviços de saúde e demais setores da sociedade, no sentido de sensibilizar para o enfrentamento de problemas de saúde pública. 

    Esta nota resultou de amplo debate no dia 28 de junho, que contou com a participação de residentes, profissionais de saúde e professores vinculados à REMULTISF/UFSC.


  • Processo Seletivo- 2020

    Publicado em 23/09/2019 às 18:07

     

     

    A Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde (COREMU/UFSC) publicou, em 20 de setembro de 2019, o Edital nº 01/2019 de abertura das inscrições para o processo seletivo de ingresso em Programas de Residência Multiprofissional em Áreas da Saúde, sendo: Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.

    O número de vagas por áreas profissionais e áreas de concentração e outras informações estão disponíveis no Edital.

    Confira o cronograma:

    Descrição da Etapa Datas Prováveis
    Publicação do edital 20/09/2019
    Inscrições on-line 23/09/2019 – 21/10/2019
    Requerimento de isenção do valor da inscrição 23/09/2019 – 30/09/2019
    Prova Escrita 03/11/2019
    Segunda e Terceira Etapa 28/11/2019 – 06/12/2019

     

    Mais informações: http://residenciamulti.fepese.org.br/


  • IV Encontro Catarinense de Residências em Saúde

    Publicado em 19/06/2019 às 16:22


  • Consulta pública sobre proposta de novo Regimento Interno da COREMU/UFSC

    Publicado em 15/04/2019 às 16:45

    Período para contribuições: até 13 de maio de 2019

    A Comissão de Residências Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina torna público, para consulta e envio de sugestões, a Minuta do Regimento Geral dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.

    As contribuições podem ser enviadas para o e-mail coremu@contato.ufsc.br até o dia 13 de maio de 2019. Após recebimento das sugestões, o documento final será enviado para análise da Plenária da COREMU para aprovação.

     Acesse a minuta do Regimento aqui

     

    Orientações:

    A fim de facilitar a inclusão de sugestões e ajustes de forma, recomenda-se que o envio das mesmas adotem as seguintes orientações, a partir do documento da minuta.

    Exclusão de artigo e/ou parágrafo: destacar em vermelho o artigo/parágrafo a ser excluído.

    Inclusão de artigo e/ou parágrafo: destacar em verde o novo artigo/parágrafo.

    Mudança de redação no artigo e/ou parágrafo: destacar em amarelo os trechos alterados.

     

    Correções de grafia, concordância verbal, numeração e outras de estrutura e forma podem ser sugeridas em forma de comentários na função controle de alterações do programa Word ou similar.


  • 10ª Conferência de Saúde – Florianópolis

    Publicado em 01/04/2019 às 12:44


  • Seminário – Sistemas de saúde na perspectiva internacional

    Publicado em 21/03/2019 às 17:36