Residência Multiprofissional em Saúde da Família
  • NOTA DE REPÚDIO

    O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) repudia as ações de extermínio conduzidas pelo Estado do Rio de Janeiro contra as populações das favelas, intensificadas no dia 28 de outubro de 2025.

    As operações policiais violentas, realizadas sob o pretexto da segurança pública, vêm resultando em assassinatos, desaparecimentos, invasões de domicílios e violações de direitos humanos, configurando mais um capítulo do genocídio contra a população negra, pobre e periférica historicamente promovido e legitimado por estruturas racistas e autoritárias do Estado brasileiro.

    Como programa formador de profissionais comprometidos com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com os princípios da equidade, da justiça social e da dignidade humana, não podemos nos silenciar diante da banalização da morte e da continuidade da necropolítica que transforma territórios populares em zonas de guerra.

    Reafirmamos que a saúde é indissociável da vida digna, da segurança e da garantia de direitos, e que nenhum projeto de sociedade pode ser construído sobre o sangue e o sofrimento de seu povo.

    Expressamos solidariedade às famílias enlutadas e às comunidades atingidas, e conclamamos às instituições públicas, movimentos sociais,  coletivos e programas de formação em saúde a se somarem na denúncia e no enfrentamento das políticas de morte.

    Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família- Universidade Federal de Santa Catarina

    29 de outubro de 2025


  • Inscrições abertas para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC

    As inscrições do processo seletivo para o ingresso de residentes no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina estão abertas e vão até o dia 18 de julho de 2025.

    O processo seletivo é realizado pelo ENARE (Exame Nacional de Residência) e as vagas são destinadas para as áreas de Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Serviço Social, Farmácia e Educação Física.

    O Programa de Residência possui polos nas cidades de Florianópolis, São José, Araranguá e Balneário Arroio do Silva.

    Inscrições e demais informações podem ser encontradas em:
    https://fgv-enare.web.app/doc/cand-multi/edital-05-residencia-multi.pdf


  • Nota de Pesar

    Nota de Pesar pelo Falecimento do Professor Lucio Botelho

    É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do Professor Lúcio Botelho, ocorrido no dia 4 de outubro de 2024. Professor Lúcio foi um dos grandes nomes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dedicando-se de maneira exemplar à formação de profissionais de saúde e à consolidação das Residências Médicas e Multiprofissionais em Saúde.

    Como um dos coordenadores do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, sua atuação foi crucial para o desenvolvimento e fortalecimento do programa, sempre pautado na integração entre ensino, pesquisa e serviço, em prol de um cuidado mais humanizado e eficaz no Sistema Único de Saúde. Professor Lucio não apenas liderou com sabedoria e dedicação, mas também inspirou seus colegas e residentes com sua visão inovadora e compromisso com a qualidade da formação em saúde.

    Seu legado permanecerá vivo entre todos aqueles que tiveram o privilégio de compartilhar de sua trajetória. À família, amigos e colegas, estendemos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade, com a certeza de que sua contribuição para a saúde pública e a formação profissional continuará a influenciar muitas gerações.

    Coletivo do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família


  • Momento Integrado: A medicalização da vida, com o professor Charles Tesser

    Momento Integrado

    Na próxima sexta-feira, dia 27/09, ocorrerá o Momento Integrado (MI) da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC. Nesta edição, o tema será “A medicalização da vida“, com o professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Charles Tesser. Terá início às 14h, na sala 105 do CCS.

    O MI constitui-se como um espaço de integração dos diferentes núcleos e campos do conhecimento, em que participam residentes, preceptores, tutores e professores da Residência. Trata-se de um momento privilegiado para debater temas e pautas que envolvem a Saúde da Família e aprofundar as trocas e construções coletivas do conhecimento.


  • Inscrições abertas para a Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFSC

    O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina está com inscrições abertas para o ingresso de novos residentes para o ano de 2025 nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Serviço Social, Educação Física, Odontologia e Farmácia.

    O período de inscrições vai de 07 de agosto a 05 de setembro de 2024 através do link: https://enare-inscricao.conhecimento.fgv.br/.

    As vagas são destinadas aos municípios de Florianópolis, São José, Araranguá e Balneário Arroio do Silva, em Santa Catarina. No momento da inscrição, o candidato deverá selecionar “Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis” para a realização da prova e somente nas etapas subsequentes é que será elencado o município de atuação do residente.

    Neste ano, o Processo Seletivo será realizado por meio do Exame Nacional de Residência, também conhecido como Enare, que é uma avaliação realizada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC).

    O sistema de classificação do Enare é semelhante ao Enem/Sisu, em que o candidato obtém a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua escolha.

    Mais informações em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/ensino-e-pesquisa/exame-nacional-de-residencia-enare/area-do-candidato


  • Pensando uma agenda de pesquisa na atenção primária à saúde – um olhar a partir da Residência Multiprofissional em Saúde

    A pesquisa científica é um importante meio de avanço do conhecimento na sociedade atual, proporcionando melhorias na vida das pessoas. As vacinas que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, tem permitido a erradicação ou o controle de muitas doenças. No entanto, além desses avanços, o Coletivo da Residência em Saúde da Família da UFSC discutiu, em um Seminário de Pesquisa, a necessidade de avançar para uma agenda de pesquisa que contemple as necessidades dos territórios e, mais importante, das pessoas que vivem nesses espaços.

    A partir da discussão com representantes da gestão municipal em saúde, da docência e da comunidade, este texto reflete as discussões e apontamentos deste coletivo para uma agenda de pesquisas em saúde. Três dimensões ganharam notoriedade: o poder do território e da comunidade, a gestão de recursos e a avaliação dos processos de trabalho.

    Ressaltou-se a importância de as pesquisas em saúde respeitarem as necessidades locais, considerando o usuário como protagonista na saúde, dado que a participação social é um dos princípios do SUS. Outro ponto crucial diz respeito ao acesso à saúde, que apresenta um desequilíbrio entre a expansão do território e a oferta de serviços. A pesquisa científica deve prever este cenário, entendendo o contexto histórico de ocupação do espaço e reconhecendo o território e a população, fatores que sobrecarregam os serviços de saúde.

    A comunidade tem expectativas na resolução de problemas relacionados ao acesso, qualidade e recursos do atendimento em saúde, baseando-se na investigação científica. O Conselho Local de Saúde é visto como uma potencialidade que deve ser inserida no planejamento, execução e avaliação de uma pesquisa. O pesquisador poderia dialogar com os usuários, investigando junto a eles o que poderia ser feito para melhorar a atenção nos espaços de inserção da Atenção Primária à Saúde.

    Vale destacar, neste contexto, a territorialização, processo de identificação de grupos, famílias e indivíduos de um território adscrito, sendo uma etapa fundamental para o planejamento e implantação de ações. Aponta-se que, por vezes, este processo fica distante do pesquisador e da própria equipe de saúde. O desconhecimento do território distancia a pesquisa do usuário, fragilizando a promoção da saúde e a efetividade das intervenções em saúde.

    Outro tema pertinente é a gestão dos recursos, já apontado como um gargalo importante, especialmente no contexto de precarização do SUS no país. Destacam-se as práticas integrativas e complementares (como terapia comunitária, hortoterapia, auriculoterapia, entre outras) como alternativas para os profissionais de saúde, devendo também ser evidenciadas nas pesquisas científicas. O uso de tecnologias é outro ponto chave a ser utilizado na saúde. Muitas perguntas devem ser feitas no meio acadêmico sobre a gestão de recursos: quem são os profissionais de saúde? Qual a melhor forma de exercerem suas funções? Qual sua capacidade de produção de qualidade? Qual a demanda da população?

    Por fim, destaca-se a avaliação dos processos de trabalho, que encontra insuficientes ferramentas de análise dos diferentes aspectos, como resolutividade, capacidade de atendimento e satisfação do usuário. A falta de uma devolutiva das pesquisas realizadas impede que as descobertas sejam colocadas em prática pela gestão e pelos profissionais, melhorando o processo de trabalho. Esta avaliação deve contemplar todas as instâncias do serviço, utilizando os indicadores de saúde já existentes e discutindo-os em equipe.

    O contexto científico, por vezes, encontra-se desvinculado da realidade e deveria ser visto através das lacunas do serviço, visando a promoção de intervenções. O meio científico deve contribuir com a organização e construção dos processos de trabalho, entendendo os desafios dos diferentes espaços. A interdisciplinaridade neste processo é fundamental, visando explorar e ampliar as potencialidades das diferentes áreas. Outro tema enfatizado foi a intersetorialidade, em particular na dificuldade de integração dos diferentes espaços de saúde, especialmente nas áreas mais vulneráveis. Esta integração é válida para pesquisa, ensino e extensão.

    Por fim, ressalta-se a existência de documentos do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Florianópolis, que levantam temas relevantes como meio ambiente, ambiente de trabalho, formação de trabalhadores, interprofissionalidade, entre outros. Dado o cenário de desigualdades sociais, econômicas e ambientais decorrentes de problemas estruturais do país, a pesquisa científica na atenção primária à saúde deve caminhar ao lado de uma ciência cidadã que valorize os saberes e conhecimentos das pessoas nos territórios.

    Este texto foi elaborado pelo coletivo da Residência Multiprofissional em Saúde, durante o Seminário Integrado da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Residência, no dia 30 de abril de 2024.


  • Nota de Repúdio

    O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (REMULTISF) da UFSC repudia de forma veemente o Projeto de Lei 1.904/24, que criminaliza o aborto legal após 22 semanas de gestação, inclusive de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de estupro, equiparando-o ao crime de homicídio.

    A proposta, apresentada por deputados/as do Congresso Nacional e apoiada por setores ultraconservadores da sociedade, demonstra desconhecimento da saúde reprodutiva e viola direitos femininos. Ainda, ignora as violências e as desigualdades de gênero que atingem mulheres, além de reforçar a misoginia e a cultura do estupro. 

    Proibir e criminalizar o acesso ao aborto legal atenta contra direitos humanos fundamentais, o que representa retrocesso e risco à vida das mulheres.

    O Brasil apresenta elevadas taxas de estupro de crianças e adolescentes, e garantir direitos é obrigação do Estado brasileiro. A REMULTISF/UFSC, entidade que forma profissionais de saúde há 22 anos, aponta para a necessidade do amplo debate sobre gênero, violências e aborto nas Universidades, serviços de saúde e demais setores da sociedade, no sentido de sensibilizar para o enfrentamento de problemas de saúde pública. 

    Esta nota resultou de amplo debate no dia 28 de junho, que contou com a participação de residentes, profissionais de saúde e professores vinculados à REMULTISF/UFSC.


  • Processo Seletivo- 2020

     

     

    A Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde (COREMU/UFSC) publicou, em 20 de setembro de 2019, o Edital nº 01/2019 de abertura das inscrições para o processo seletivo de ingresso em Programas de Residência Multiprofissional em Áreas da Saúde, sendo: Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.

    O número de vagas por áreas profissionais e áreas de concentração e outras informações estão disponíveis no Edital.

    Confira o cronograma:

    Descrição da Etapa Datas Prováveis
    Publicação do edital 20/09/2019
    Inscrições on-line 23/09/2019 – 21/10/2019
    Requerimento de isenção do valor da inscrição 23/09/2019 – 30/09/2019
    Prova Escrita 03/11/2019
    Segunda e Terceira Etapa 28/11/2019 – 06/12/2019

     

    Mais informações: http://residenciamulti.fepese.org.br/


  • IV Encontro Catarinense de Residências em Saúde


  • Consulta pública sobre proposta de novo Regimento Interno da COREMU/UFSC

    Período para contribuições: até 13 de maio de 2019

    A Comissão de Residências Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina torna público, para consulta e envio de sugestões, a Minuta do Regimento Geral dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.

    As contribuições podem ser enviadas para o e-mail coremu@contato.ufsc.br até o dia 13 de maio de 2019. Após recebimento das sugestões, o documento final será enviado para análise da Plenária da COREMU para aprovação.

     Acesse a minuta do Regimento aqui

     

    Orientações:

    A fim de facilitar a inclusão de sugestões e ajustes de forma, recomenda-se que o envio das mesmas adotem as seguintes orientações, a partir do documento da minuta.

    Exclusão de artigo e/ou parágrafo: destacar em vermelho o artigo/parágrafo a ser excluído.

    Inclusão de artigo e/ou parágrafo: destacar em verde o novo artigo/parágrafo.

    Mudança de redação no artigo e/ou parágrafo: destacar em amarelo os trechos alterados.

     

    Correções de grafia, concordância verbal, numeração e outras de estrutura e forma podem ser sugeridas em forma de comentários na função controle de alterações do programa Word ou similar.